um
corpo não tomba como um pássaro
não
tomba como tronco de árvore cortada
nem
como um viaduto por sobre a estrada
começa
a fabricar o tombo nos olhos
que
pressentem os cursos dos rios
ao
contrário, artérias que vão parando
de
puxar os sons vagos que pairam
de
pássaros que migram em silêncio
e
esse cão que parou para auscultar
o
prédio desabar inteiro
sobre
si mesmo